Colonização
Mapa de 1729 mostrando o área geográfica do Golfo de Guiné onde se desenvolvem as culturas
bubi,
fang e
benga, entre outras.
Malabo (antiga Santa Isabel), capital do país.
Foram navegantes portugueses os primeiros europeus que com certeza exploraram o golfo de Guiné em 1471.
Fernão do Pó situou a ilha de
Bioko nos mapas europeus nesse ano, procurando uma rota para a
Índia, a qual baptizou
Formosa (no entanto, foi no início conhecida pelo nome de seu descobridor).
Para 1493,
D. João II de Portugal proclamou-se juntamente ao resto dos seus títulos reais como
Senhor de Guiné e o primeiro
Senhor de Corisco. Os portugueses colonizaram as ilhas de
Bioko,
Ano Bom e
Corisco em 1494, e converteram-nas em postos para o tráfico de escravos.
Em 1641 a
Companhia Holandesa das Índias Ocidentais estabeleceu-se sem o consentimento português na ilha de
Bioko, centralizando ali, temporariamente, o comércio de escravos do golfo de Guiné, até os portugueses voltarem a fazer sentir a sua presença na ilha em 1648, substituindo a Companhia Holandesa por uma própria
Companhia de Corisco dedicada ao mesmo comércio, construindo uma das primeiras edificações europeias na ilha, o forte de Ponta Joko.
Portugal vendeu mão de obra escrava a partir de Corisco com contratos especiais à
França, a qual contratou até 49000 guineenses escravos, à Espanha e à Inglaterra em 1713 e 1753, sendo os principais colaboradores neste comércio os Benga, que tinham boas relações com as autoridades coloniais europeias (as quais por sua vez não intervinham na política interna do país, o que sem dúvida ajudava), e que também possuíam um sistema económico esclavagista próprio, sendo geralmente seus servidores particulares os Pamue e os N'vike.
Guiné Equatorial dá mais um passo para se tornar membro de pleno de direito da CPLP
A Assembleia Nacional da Guiné Equatorial aprovou, por maioria, o português como terceira língua oficial do país, informaram hoje fontes oficiais guineenses.
11-10-2011
A exceção de Plácido Micó, secretário-geral e deputado do partido Convergência para a Social-Democracia (CPSD), os restantes 99 parlamentares aceitaram a proposta defendida pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Francofonia, Eustáquio Nseng Esono.
Nseng Esono referiu aos deputados que o anteprojeto de lei que reconhece o português como idioma oficial é "uma decisão política que está justificada pelos vínculos culturais e estratégicos que unem a Guiné Equatorial aos países lusófonos."
O vice-ministro recordou que "a inclusão dessa nova língua, juntamente com o espanhol e o francês, responde aos alinhamentos estratégicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros para avançar no mundo globalizado."
Nseng Esono assegurou que se trata de "romper com o isolamento que tanto tem prejudicado a Guiné Equatorial nas relações internacionais tradicionais."
O francês foi o idioma que a Câmara de Representantes aprovou como segunda língua no país, em setembro de 1997, dentro do "contexto das relações internacionais da Guiné Equatorial" e para sua "integração completa", numa zona de África maioritariamente francófona, segundo justificou o Presidente guineense, Teodoro Obiang.
O francês é o "idioma de trabalho" desde a integração do país, em 1985, à União Aduaneira e Económica dos Estados da África Central (UDEAC), atual Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) e ao Banco dos Estados da África Central (BEAC), duas instituições apoiadas pelo Governo de França.
A Guiné Equatorial ambiciona trocar o estatuto de observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa por membro de pleno de direito.
Pressionados por várias opiniões contrárias denunciando abuso dos direitos fundamentais no regime de Teodoro Obiang, no poder desde 1979, os chefes de estado e de governo dos "oito" decidiram, na cimeira de Luanda, em julho de 2010, condicionar a decisão final da Guiné Equatorial sobre a adesão a mais negociações.
CSR.
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
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